quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dicas para trabalhar com crianças


Dez estilos de sermões para crianças [5]

Uma vez que alguém já ouviu as palavras de Jesus “Deixai vir a mim os
pequeninos” e já viu os rostos das crianças e a resposta da congregação durante
uma mensagem para as crianças, o valor da pregação para os pequeninos é óbvio.
Ainda assim, a pregação para as crianças é uma matéria negligenciada nos
seminários. Sentimos, por instinto, que a arte de falar com as crianças é diferente
da pregação para os adultos. Temos razão, mas ficamos perdidos depois desta
conclusão. Quero oferecer algumas sugestões práticas.

Todos sabem que as crianças aprendem de maneiras diferentes dos adultos. Um dia
no pré-escolar é diferente de um dia na faculdade. Quando falamos com as crianças
é necessário usar os tipos de técnicas de ensino que aproveitam seu estilo de
aprendizagem. Por exemplo, as crianças têm a tendência de pensar mais
concretamente que os adultos, e por isso muitos tentam pregar para elas usando
objetos (apesar do fato de que muitas mensagens assim são abstratas demais para
as crianças).

Eu creio, que a maior parte das mensagens para as crianças está
 no uso de lições com objetos. Nós, que pregamos para os adultos, sabemos
que há uma variedade de estilos de pregação para adultos: tópicos, exposição, três
pontos, doutrinas, histórias, etc. Nós variamos e misturamos nossa
apresentação para manter o interesse. Este mesmo princípio se aplica aos sermões
para as crianças, apenas usando outros métodos de acordo com o estilo de
aprendizagem das crianças. Segue uma descrição de dez estilos de sermões para as
crianças que podemos usar.
1) Lição com objetos: Não é o único estilo, mas é um estilo. É quando usamos um
objeto comum para ensinar um princípio espiritual.  Jesus usou este método. Ele
falou sobre cobras, flores, passarinhos etc. Relacionado a este método está o uso de
uma atividade para ilustrar um ponto (por exemplo,  ensinar a confiar em alguém
através da atividade de andar de olhos vendados).

2) História da Bíblia: É possível tentar ser tão criativo que esquecemos o fato de
que a própria Bíblia tem muitas histórias interessantes sobre a nossa fé, e que as
crianças precisam e gostam de ouvir estas histórias. De vez em quando, eu levo
várias gravuras e deixo uma criança escolher a história que será contada.

3) Fantoches: Experimente! É fácil usar fantoches caseiros, aproveitando os jovens
e/ou adolescentes para ajudar na manipulação deles. Você mesmo pode criar as
peças, ou pedir aos jovens para fazerem a peça. Duas pessoas segurando um lençol
formam um teatrinho.

4) Flanelógrafo: Pode comprar figuras para flanelógrafo já prontas, ou colar lixa ou
feltro ou papel camurça no verso de qualquer figura. Você pode contar uma história,
ilustrar uma mensagem, explicar um conceito. Quase  qualquer assunto pode ser
ensinado com o flanelógrafo.

5) Música: As crianças gostam de cantar, e os adultos gostam de ouvir. Use uma
seleção de cânticos ou hinos, para ensinar um conceito ou ilustrar uma idéia.

6) Explicação dos símbolos da igreja: A igreja está cheia de símbolos que as
crianças não entendem. Leve as crianças até o batistério e explique como ele é

usado. Mostre a mesa para a ceia e dê uma explicação do seu uso. Aproveite os
símbolos e objetos que estão no santuário.

7) Drama: As crianças podem participar da mensagem, enquanto você narra. Uma
vez contamos a história de Jesus acalmando a tempestade. Escolhi várias crianças
para serem os discípulos. Uma outra era Jesus. Enquanto eu descrevi o que estava
acontecendo, as crianças dramatizaram as ações. Os  resultados são imprevisíveis,
mas também inesquecíveis.

8) Atividades/diálogos: Nestas mensagens, as crianças são incentivadas a pensar
e a responder. Jesus usou este método. Lembra quando ele contou a história do
Bom Samaritano? Depois ele perguntou: “Quem era o próximo?”

9) Trilha sonora: Estas mensagens são divertidas, mas barulhentas. Você conta a
história, e as crianças, ou vários grupos, fazem o som apropriado para acompanhar
a narração da história.

10) Celebrações especiais: Este tipo envolve as crianças nos dias especiais na vida da igreja. Por exemplo, para o dia de Pentecostes,

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16 Dicas Para Quem Pretende Trabalhar Ou Trabalha Com Educação Infantil



1- GOSTAR DE CRIANÇAS, é  imprescindível que o profissional goste de crianças , afinal nesta fase elas exigem paciência e amor  a todo momento. Pressupõe-se que quem gosta de crianças, goste também de trabalhar com elas. O trabalho com pequenos requer disposição, carinho, responsabilidade e uma energia imensa proviniente somente de quem gosta do que faz.

2- AGILIDADE é uma característica de peso considerável, pois a criança corre, pula, caí, levanta, descarrega energia e se envolve em situações  repentinas de risco, onde a agilidade do profissional pode evitar acidentes graves com os pequenos.


3- BOM PREPARO FÍSICO, nesta fase a maioria das  brincadeiras são realizadas no chão, em rodas de conversa ou em círculos programados para as atividades, para tanto o profissional necessita de boa disposição física para sentar, levantar, pular, engatinhar, enfim participar de todas as atividades que propõe à criança. Além do que, os pequenos adoram presenciar adultos executando as mesmas atividades que eles.


4- SER ÉTICO, assuntos relacionados à instituição e suas famílias devem ser preservados. Nesta fase é comum crianças comentarem intimidades das famílias - estes casos ajudam os profissionais a conhecerem a realidade de vida da criança -  e também alguém da família procurar apoio , confiando seus problemas a pessoas que trabalham na Instituição.  Todavia, estes fatos  somente poderão ser comentados em casos extremos- a pessoas especializadas ( Pedagogos, Psicopedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais) e com a aprovação da Equipe dirigente da Instituição. Tratar aos colegas com respeito e cordialidade, evitando brincadeiras desnecessárias e abusivas, afinal a criança observa o professor e o imita a todo momento.
5- SABER OUVIR OS RELATOS INFANTIS, nestes momentos o profissional poderá detectar possíveis problemas de várias naturezas, pelos quais a criança poderá estar passando - ou até mesmo sobre sua personalidade. 
6- SER FIRME E AMÁVEL AO MESMO TEMPO, a criança testa o adulto a todo instante e quando percebe que está vencendo, se torna indisciplinada e resistente às regras de convivência. Porém, a amabilidade deve ser cultivada, assim a criança se sentirá segura, afinal está em um ambiente onde todos são estranhos a ela. Então, caberá ao educador conciliar ambos aspectos, ponderando suas atitudes e conscientizando a criança sobre seus deveres, sempre que necessário.
7- RECEBER BEM OS PEQUENOS E SEUS FAMILIARES, os pais precisam se sentir seguros em relação ao local e às pessoas em que estão confiando seus filhos. Portanto, o profissional deve recebê-los sempre com cordialidade, esclarecendo suas dúvidas, tranquilizando-os em seus anseios, se disponibilizando a atendê-los quando necessitarem  e  utilizando estratégias que motivem  a criança a gostar de ir para a  instituição.


8- SER CRIATIVO, o planejamento pedagógico deverá nortear o trabalho do educador, todavia, poderá ser alterado sempre que a atividade proposta não estiver despertando o interesse da turma, para isso o profissional deverá ser criativo e  tornar a atividade em questão mais prazerosa ou até mesmo lançar mão de outra atividade. Elaborar um plano de aula focado em situações cotidianas das  crianças ou da Instituição, encontrando ou criando músicas, histórias, jogos, atividades  e brincadeiras que enfatizem o tema do planejamento é uma ótima estratégia para um trabalho diversificado.

9- QUERER APRENDER, a todo momento surgem fatos inesperados quando o assunto é criança, e nem sempre o profissinal está preparado para resolver tudo o que acontecer, portanto, deverá ter humildade para pedir ajuda e querer aprender com os mais experientes.

10- UTILIZAR ROUPAS ADEQUADAS, caso a instituição não adote uniforme, o ideal é camiseta e calça de malha ou jeans - mais largo - para não prejudicar o desempenho das atividades, e tênis ou sandálias rasteirinhas. Roupas decotadas, saias, sandálias de salto, roupas apertadas, transparentes, miniblusas ou tomara que caia devem ser evitados, pois além de inibir o trabalho do profissional, desperta a tenção de pais, colabores, profissionais e demais pessoas envolvidas no processo.

11- NÃO DEIXAR AS CRIANÇAS SOZINHAS, ter consciência de que as crianças não podem ficar sozinhas em nenhum momento, caso tenha necessidade de se ausentar do espaço onde se encontra com a turma, peça a uma criança que chame outro profissional para assumir seu lugar temporariamente. Um segundo sozinhas, os pequenos cometem atitudes inesperadas.

12-  JAMAIS DÊ AS COSTAS ÀS CRIANÇAS, ao falar com alguém na porta da sala - ou em qualquer outro espaço - jamais dê as costas às crianças, em fração de segundos acontecem muitos problemas sem que o educador esteja vendo.

13- TRABALHAR SEU TOM DE VOZ, não falar em tom áspero, irônico e  volume alto - assim a criança só compreenderá suas solicitações quando as mesmas forem feitas com gritos. O ideal é manter um tom baixo e calmo, todavia caso haja necessidade de uma alteração, que não haja grito e sua mudança na tonalidade da voz..

14- GOSTAR DE MÚSICA, nesta fase a musicalização é muito utilizada. O profissional deverá gostar, conhecer e querer aprender mais e mais músicas, de preferência acompanhadas de gestos que ajudam muito no desenvolvimento infantil.

15- SABER CONTAR HISTÓRIAS, sim pois contar histórias não é ler o livro - é contar com emoção, despertando a curisidade e a imaginação da criança.



16- DECORAR E REDECORAR O AMBIENTE SEMPRE QUE NECESSÁRIO os olhos da criança se cansam com facilidade de determinadas decorações, para evitar esta situação, o ideal é utilizar cores claras, tons pastéis e desenhos acompanhados de paisagens, passarinhos, vales, árvores e flores, pois acalmam os pequenos.


 É importante ressaltar que  não há receita pronta para se trabalhar em nenhum nível educacional, mas a troca de experiências tem garantido excelentes resultados aos profissionais. Entretanto, a chave do sucesso de qualquer trabalho consiste em gostar do que faz. Quando se faz o que se gosta, as barreiras se tornam transponíveis e as amarras mais frouxas.achei em http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos



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